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Quem me roubou de mim?
Fábio de Melo
RECORD
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Com mais de 2 milhões de exemplares vendidos, o grande sucesso do padre Fábio de Melo sobre a violência dos cativeiros afetivos retorna em nova edição revista e atualizada.
A vida afetiva tem sua regra: só podemos dar de nós o que de nós já conquistamos e dispomos.
Quem me roubou de mim? aborda a complexidade dos relacionamentos que podem evoluir para o que o autor chama de “sequestro da subjetividade”, uma violência muito comum entre nós, quando o vínculo afetivo se transforma em cárcere privado, fragilizando os pilares da identidade pessoal dos envolvidos. A pessoa passa a viver em função de corresponder às expectativas alheias e esquece-se de ouvir o chamado de sua própria essência.
Fábio de Melo faz uma reflexão sobre os cativeiros afetivos e suas desastrosas consequências para aqueles que os protagonizam, relações danosas não apenas na esfera romântica, mas também nos campos familiar, profissional e até mesmo religioso. Este livro é uma chave para abrir mentes aprisionadas e aprisionadoras, arejar consciências, abrir cativeiros afetivos e conceder liberdade a sequestrados e sequestradores.
“Nossas urgências cotidianas nos apressam cada vez mais. Nossos encontros seguem as mesmas regras. O despreparo pessoal, fruto de nossa incapacidade de dispensar tempo a nós mesmos, empurra-nos nos braços de outros que viveram a mesma negligência. Os sequestros são iniciados assim. Desconhecimentos de si mesmos querendo conhecer outros. Tal conduta gera uma enorme incidência de desencontros. Pessoas se apaixonam pelo que inventam. Enxergam no outro o que buscam em si mesmas. É o que mais vemos. Equívocos emocionais que chamamos de namoro, amizade, casamento. Eles não são por acaso. São consequências naturais de um jeito de ser e de viver que está na moda, por isso estão tão frequentes. Cada vez menos nos dedicamos ao artesanato da construção afetiva, ao conhecimento que nos aproxima e favorece vínculos que nos enriquecem, pois requerem esforço, dedicação, tempo. E nós estamos apressados demais para isso.”
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